sexta-feira, 11 de junho de 2010

Por entre as cortinas de plástico duro que cercavam o pequeno restaruante para proteger da chuva e do frio,  ela via as pessoas passando e observava cada uma, como era a sua maneira de olhar. Para cada pessoa um olhar pessoal, embora desconhecido. Atenta, observava as faces compungidas, outras alegres, discussões, conversas ao passo do andar. Macabéa Alice praticamente se havia especializado em observar as pessoas. Não tinha a menor noção no que iria dar todo aquele processo, e, embora muitas vezes não visse o que realmente olhava, a pobre ficava lá, sentada, olhando os transeuntes.
O dono do restaurante ficou seu amigo. Pendurava a conta às vezes.
Recebu noticias do lado de lá. O tempo estava bom, embora esfriasse um pouco às vezes, nessa época.
Abriu o pequeno livro que tinha recebido pelo correio. Emocionou-se com as palavras da dedicatória.
Sei que pode parecer absurdo, mas não para quem escreve essa história, mas Macabéa Alice Regina ficou lendo as palavras, na letra firme e máscula, e não acreditava.
Ficou muito tempo a ler o livro que, embora de histórias curtas, era recheado de observaçoes porfundas e interessante sobre o comportamenteo humano.. estava na sua área.

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