domingo, 22 de fevereiro de 2009

CARNAVAL

O silêncio está de meter medo. Onde está todo mundo?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

SENTIR

Acabo de chegar do cinema: O Leitor. Estou agindo como Hanna, e meu coração está doendo com pancadas fortes. Ela, a atriz, conseguiu incorporar em minha mente. Sou ela a partir da hora que começou o filme até agora, uns 50 minutos depois. Já estou em casa, pronta para dormir, mas o coração continua apertando, doendo...Sou Hanna, e o resultado daquele maldito Holocausto que matou tantas Hannas judias, alemãs. Uma história doce nomeio de tanta violênica inexplicável. As grades cheias de milhões de sapatos velhos e rotos, os fornos, as consciências, o amor sexual (!) os juizes, o direito, o amor querendo ser sem conseguir mais forte do que tudo. Fracasso do amor. Não sobrepuja o amor à raça, sei lá. Eu te amo, mas você matou meus conterrâneos, eu te amo, compreendo o que você fez, mas acima de tudo está o mal que você fez. Eu não posso perdoar, embora eu queira. Tenho a obrigação de não perdoar. Isso é dor...É matar de novo. Ele julgou e condenou Hann, com que direito, se ele sabia que ela era aquilo, só aquilo: uma mulher que não sabia ler. Ah, Michael, que pena de você. Como Hanna foi nobre todo o tempo. Até agindo como guarda da SS, de uma nobreza, de uma inteireza, pode ser? Uma assassina?