sábado, 19 de junho de 2010

Eu e tu -nada sabemos.

O fio que nos une é tão tênue,
Tão desesperançado...

Adivinho tuas mãos - acaricio dedos,
Enquanto sonhas, contas teus segredos.

Entre ceus e estrelas mal dormimos.

O gosto amargo da tua boca - do beijo que não houve,
Ficou na minha, sombra do desejo.

Recolheste-me à solidão infame
Tu, sozinho, recolheste-te ao nada.

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