terça-feira, 8 de junho de 2010

Não estou fazendo graça, não - dizendo piadas.
Inventei uma dança para dançar minha vida, e as pessoas acham graça.
Que coisa!
Estou apenas tentando viver na balança, entre fatos e lugares que respiram o mesmo ar.
Apenas inventando um diário, umas rotinas de mal feitos a fazer.
Não sei de que riem, de mim? Não sou engraçada. Patética tentativa, talvez possa me assemelhar.
Deixem-me em paz, não julgem, não acenem, nem me trapaceiem.
Deixem os meus azedumes, os meus queixumes, minhas baixairas, micos e adjacências nas portas do inferno que escolhi.
Deitem-me à noite nos seus pensamentos e me esqueçam.
Aqueço os meus sonhos no meu pobre cobertor, e deixo-me ir para as delícias.
Vou dormir os dias que me restam.

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