Olha no espelho o contorno da boca
Os olhos na varanda de luz alaranjada
As curvas laterais arredondadas
Rugas que nascem em profusão - é vida.
Nitidamente vê o prato colorido de comida
Para ser perfeito
E o verde que aquieta as cores no quadro.
Carece de amarelo-luz, coloca preto.
"Preto é um buraco na tela" -
Buracos negros nas telas! - Decreta.
O barulho do mundo atormenta
Quando precisa de paz e silencio
Para deixar crescer dentro dela
A terrível planta que vai destruí-la
E comê-la farta sanguesuga.
Atrapada na garganta de um caranguejo
(venham , venham, fontes benfazejas,
despejem-se sobejo entre as pernas da adorável Cinderela)
Nada como quem se pretende mar
E oscila entre o perfume e a podridão
O amor e escuridão
Indecisa entre rimas, ora...navega..
Desafios partem ao meio o cérebro
Quer apenas essa parte anuviada,
Tenieblas, párias e poetas.
sábado, 5 de junho de 2010
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