quarta-feira, 9 de junho de 2010

os meus olhos velam
um silencio aterrorizante
os meus sonhos? - dormem,
sabem-se doentes.

não me acordem
falácias inocentes
de um destino breve

não me acordem
versos indigestos
sonhos indecentes

data venia, vãs palavras
salve-se quem possa
eu me quero morta!

Recebo coisas que não entendo. Macabéa entende por mim.Macabéa decifra textos, línguas estranhas e fala as coisas que não quero dizer. Ela, minha amiga número um, declara as fortalezas que contem suas forças e definha as dobras dos lençõis quando os quero limpos.




Macabéa não se aflige, nem tampouco deixa o copo transbordar. Tem juizo. E odeia. Como Deus odeia coisas tambem, e conhece as fases do Juizo Final. É fanática.pende sempre para o lado errado - o do coração. Macabéa não fica triste como normalmente as pessoas o fazem. Macabéa é livre para dizer o que quer e pensar o que pensa. Livre par adescansar num copo de cerveja e não aceitar coisas.



É trivial como qualquer mulher, mas não é igual Não é feminista, não é machista, não é gay, nem hermafrodita. Não tem dias das ma~es, nem dos pais, nem dos namorados. mas nem por isso a aflição é a sua sina. Macabéa é feliz. Zombe quem queira e deboche quem quiser. Macabéa ama e tem coragem de dizer ei, você´api, amo você! E até mais!

Macabéa dorme só, acorda só e toma café na padaria. Pronto, é só.

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