O estômago revira-se e vomita
palavras que, sangrentas,
esquálidas, se acreditam!
Vorazes seres desabrocham
em despetares...
(Pobres palavras, se acreditam!)
Eu, que tenho consumido o tempo -
ele agora me sufoca, desfaz camas,
aperta cintos e me provoca azias.
E num ritual de pacto com o vento
Espalho em frêmito constante as cinzas
as palavras que vomito.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário