como comprar ódio e bebê-lo em longas taças...
absorvê-lo,
a cada golpe de despejo...
a cruel
indiferença, o desprezo...?
como, sufocar a vida entre os travesseiros,
e
depois sorvê-la em um gole só...,
festejar a calma de um amor longevo,
manso,
domesticado ao tempo...
- como?
Como estripar os sonhos, um a um,
no destempero
dessa noite sórdida...
e calar desejos que se instalam
densos e perfeitos no
corpo que sequer viceja...,
como?
como... o quinhão da vida
sem deixar que a taça
transborde e saia pelo ralo...
como,
a imundície fina dos "fiéis vassalos"...
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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