domingo, 8 de agosto de 2010

Hoje nem quero a boemia ("aqui me tens...")

Quero hoje apenas ser como a barata de Clarice. Hoje nem quero arriscar na minha pobre literatura. Quero ficar feliz por alguns instantes, firme na disposição de atrelar-me à mágica que aconteceu, e deixá-la aqui acrescentada ao resto do dia, um que se acaba lânguido na solidão das minhas asas aparadas.

Mais um domingo, este, no entanto, definitivamente feliz.

Nem quero plagiar mais (ao que disse que sou plágio). Não entendo bem o que seria isso, deve ser alguma coisa que acontece na hora do parto.

Hoje nem sou mais eu nem sou Clarice, muito menos Macabéa - hoje, sou só absurdamente, idiotamente, feliz, Olga.

Nenhum comentário: