terça-feira, 13 de julho de 2010

Bom-dia, pessoa;

7:30 da manhã, um frio...! Toca o interfone, ela acorda assustada. Estava sonhando com seu filho magro e alto que, no sonho esbarrava com ela na porta do banheiro durante o início de uma english class com Mr. Bryan, fazendo número e, ao lado, num apartamento que se vislumbrava muito bonito, pela tamnho da sala, cortinas brancas esvoaçantes nas janelas góticas, o pé direito altíssimo de onde luziam os lustres de cristal dependurados, alguns senhores elegantes fumavam charuto e um deles tocava ao piano uma música belíssima (Bah...?).

Na realidade, ela estava deliciada com a música e preferiria ficar ouvindo-a do que ao famoso " the book is on the table".

Porem, Mr. Bryan, com todo aquele charme, aquela elegância que lhe era peculiar, pois afinal o homem era made in England, fechou a esplêndida janela, ao tempo em que meneava um gesto com a longa cabeça de cabelos avermelhados,como que  se desculpando aos vizinhos.

A música virou um som de interfone rouco e seco. Ah, som que odiava. E o seu filho tinha esbarrado nela, estava descabelado como quem acaba de acordar, com aquela cara linda e um sorriso. E a música (Bramas) que soava ainda aos seus ouvidos cheios de barulhos já do dia que tira a gente da cama,  onde estava seu filho, os lustres reluzentes, Mr. Bryan, a música de Chopim...

Ela queria voltar para o sonho...

Nenhum comentário: