com forças que desconhecia
com a fúria dos ardentes
amei teus dedos quentes
deslizando debaixo dos lençois
amei-te na cozinha
na cama, mesa e banho
com requintes de sabedoria
fazia o bife e as batatinhas
na alegria e na dor
uma vez morremos juntos
(amei-te mais ainda!..)
tantos anos em letargia,
sem poesia, só te amava
minha parte gente entanto
morria doce/amarga
amei-te tanto e já de ti me esqueço
extenuada enfim
descanso
hoje me pergunto: em que cama
em que mesa, em que banho
regurgitando espumas
quanto: - me amavas?
sexta-feira, 9 de julho de 2010
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