segunda-feira, 24 de maio de 2010

A persona Macabéa tra lá lá tra lá lá da Silva é ume persona como outra qualquer. Ela se autoacusa esquizofrênica, se autodenomina livre, se autoanaliza como se estivesse num divã, mas ela não sabe o que faz.
A persona Macabéa não é triste. Por sinal, é muito alegre. Só porque ela pensa umas coisas triviais e corriqueiras da mente humana, algumas garotas do seu círculo acham que ela é meio doidinha. Não é, não.
Discreta, já não pinta mais os cabelos de loiro a la Marylin, as unhas de vermelho, nem tampouco usa roupas muito apertadas.. Esse tempo já passou.
Maca Marylin? Never more.
A galera diz que, na verdade, o que está tentando fazer é um twitter, aqueles "follow me" wherever I go.
A pobre não sabe uma palavra do idioma Inglês, desconhece o Espanhol, mas fala os dois.
Uma vez, encontrou um norueguês que não falava nem Inglês, nem Espanhol, nem nada. Só Norueguês. Pois não é que foram os melhores papos que a criatura já bateu em sua vida? Os dois inventaram um noroguêsnhol indecifrável para os comuns mortais, mas era como eles se falavam: às vezes sinais, gestos, desenhos, expressões usualmente conhecidas "Fast your seat belt", por exemplo, coisas assim, eles se falavam e se entendiam. A mulher dele - ela conheceu o casal, não conseguia entender bulhufas e ficava rindo, rindo. Não sei do quê. Talvez porque eles parecessem dois loucos.
Foi o que a fez pensar na terrivel necessidade de comunicação da massa humana. (Quando está na ABdE, Macabéa não confessa que é criacionista porque os intelectuais preferem acreditar no Evolucionismo - e, tambem, por que ela tem certeza de que não seria macaca por muito tempo. Inventaria rapidinho um som inteligível, uma língua; Oras, por que macaco não canta, ora pois?

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