terça-feira, 1 de dezembro de 2009

eu queria uma varanda aberta para a lua

quando entardece a gente morre um pouco.
e quando enluece, será que enluamos...?
e quando anoitece, quando
acontece de fechar os olhos,
sem sabê-los abertos no outro dia...
anoitecemos?

isso é fé.

empacoto versos com cordões lilazes e de outras pratas.
versejando em trotes vãos, a festeira que sobrou na varanda,
vestida no lindo vestido amarelo.

e a lua segue indiferente, cheia,
indiferente...

Nenhum comentário: