terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Desprezivel (homenagem à trois)


  • Escrevo...horas a fio...
    Há modéstia no que digo?
    Há certezas na minha fala?
    Não, apenas digo o que cala
    E os segredos que desvendo
    Somente minha boca sabe

    Densos, tensos versos ecoam
    E nas verves que respondem
    Com despeito e nem ao menos
    O som dos gritos respeitam,

    Calo-me!

    Sempre estarei aonde
    Estejam meus amores,
    Nada impede...
    Por enquanto, o curso do meu rio

    Sou, e em ser apenas somo
    Ao universo infinito
    Um ínfimo átomo,
    Um eco dos seres
    Que em mim,velhos, habitam...

    (Pasmem!)

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