domingo, 29 de novembro de 2009

Até agora, nada.
Com ressalvas de partir o coração desculpou-se by email e me pediu perdão. "Quis ofender não"... Era apenas a tentativa de trair mais uma vez; e antes que o sol se pusesse na estrada, ele se foi. Ficou de voltar no outro dia...não voltou. Pergunto ao vizinho: continuo esperando?
o sol de meio-dia responde com deboche, me queimando. É câncer.
Inútil espera, pois sei que quando a espera é longa o cansaço avança e ganha a batalha. Na queda de braço, o cansaço ganha. Por isso me despeço e desisto. Isso, ajuntado ao tédio do domingo me deixou sem fala: herdamos, eu e as meninas, uma série de domingos insosos, dos quais nao sei o pior. Vieram em caixas, embrulhados para presente, e abrimos contentes pensando em coisas boas como churrascos, cerveja, cachaça, música e alegria. Nada...apenas uns domingos de temperatura elevada como sempre.
Não vieram os namorados nem as moscas indiferentes para beliscar as carnes. O som vinha do vizinho, da cobertura. Ficamos a sós, e eu, principalmente, que não sou dada a solidões, escancarei a voz e gritei as palavras da música que tocava.Depois tive que pedir perdão tambem. Esse domingo está sabático. Tantos perdões...

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